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Há muitos anos atrás... Em uma cidadezinha chamada Belém... Em noite sem lua... Quatro estrelas teimavam em reinar no céu.
Haviam
ouvido dizer que nasceria um Menino-Deus, que traria a Salvação para o mundo; e
que, uma estrela muito brilhante guiaria o povo até o lugar de Seu nascimento.
Das
quatro, três brigavam entre si, para saber qual delas teria essa honra e então,
sua história haveria de ser contada por todos, quando falassem no nascimento do
Menino e essa estrela ficaria famosa.
Uma
delas disse:
-
Eu serei a estrela escolhida porque sou a maior de todas; porém, enquanto
falava e revirava suas pontas, não viu que lá em baixo, um casal humilde
atravessava o deserto.
A
segunda estrela viu o casal, mas não deu importância e falou:
-
Eu sou a mais brilhante e por isso serei a escolhida, e enquanto falava
pensava: “Não vou desperdiçar meu brilho com um casal de mendigos”.
A
terceira estrela, nem grande, nem pequena, também não muito brilhante, porém
muito imponente retrucou:
-
Lá em baixo seguem os pastores, vagando na escuridão, mas eu só vou iluminar o
Menino importante, guardarei meu brilho para Ele, pois serei a escolhida.
Enquanto
isso, em um cantinho do céu, uma estrelinha muito pequena, não conseguia ouvir
o que as suas amigas falavam, porque estava muito ocupada tentando iluminar,
sozinha, o caminho do pobre casal e dos pastores que por ali passavam.
Ela
também gostaria de ser a estrela escolhida, mas não tinha essa pretensão. Era a
menor dentre as estrelas do céu, por isso, contentava-se em ajudar os
peregrinos, iluminando com seu pequeno brilho o caminho dos desconhecidos.
Foi
quando, neste instante, três reis cruzaram o caminho e a única estrela que
conseguiram enxergar era a pequena e solitária estrelinha, e, decidiram
segui-la
Quando
percebeu que seu pequeno brilho estava sendo de grande valia para aquelas
pessoas pobres ou ricas, a estrelinha encheu-se de alegria e começou a
inflar... inflar... inflar... até que explodiu em grandes e luminosos raios que
cobriram todo o céu, até apontar para uma pequena manjedoura, onde aquele pobre
casal que ela iluminou, deitava coberto em panos o seu Menino, rodeado pelos
pastores que por ali também passaram.
Os
reis conseguiram chegar até o Menino-Deus e a pequena estrela, a menor dentre
todas, tornou-se grandiosa e, seu brilho foi reconhecido por toda a humanidade
como sendo “A Estrela do Natal”.
Quanto
às outras, que só se preocuparam com suas vaidades, continuaram no anonimato.
Vera!!
ResponderExcluirParabens pelo seu belo trabalho.
Abraço fraterno
sinval
Parabéns, miguxa !!! grata por esse trabalho liiiiindo!!! bexuuu!!
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