COMUNIDADE DOS SONHOS

COMUNIDADE DOS SONHOS
Uma reescrita atualizada do Livro Os Sonhos da Favela

A Lagarta e a Borboleta

A Lagarta e a Borboleta

SEJAM BEM-VINDOS!

Este é um blog educativo. Minha intenção é postar meus projetos de literatura infantil, em verso e prosa, para ajudar pais e professores na educação de nossas crianças.



Todos os textos aqui publicados são de minha autoria e estão devidamente registrados no EDA da Biblioteca Nacional.



RESPEITEM OS DIREITOS AUTORAIS!



Possuo três livros publicados: o primeiro com o Patrocínio da Prefeitura de Juiz de Fora, intitulado "Os Sonhos da Favela",
é um paradidático pré-adolescente que aborda temas como violência, drogas, gravidez adolescente, oportunidades e decisões. o segundo pela Editora Uirapuru, intitulado "As cores do Meu Brasil" é um livro infantil que conta a história da diversidade do nosso Brasil dando ênfase à cultura Afro-brasileira, e A Lagarta e a Borboleta, que é o poema mais lido do blog.

Saudações literárias.


Vera Ribeiro Guedes.





OS SONHOS DA FAVELA

OS SONHOS DA FAVELA
TRABALHO REALIZADO PELOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL HENRIQUE JOSÉ DE SOUZA - JUIZ DE FORA - MG

AS CORES DO MEU BRASIL

AS CORES DO MEU BRASIL
Livro infantil de cultura afro-brasileira

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

Projeto Ler faz Crescer

Contação de estórias, cineclube e
 distribuição de livros infantis!  -  29/10/2011

Centro Cultural de Benfica (CCB)
 recebeu o projeto "Ler faz Crescer"
 no dia 29 de outubro, animando a
 tarde de várias crianças que
 ouviram estórias contadas pela
 escritora Vera Guedes, assistiram
 ao filme Rei Leão 3 exibido no
 cineclube do teatro e receberam
 ao final do evento, kit com livros
 infantis como forma de incentivo
 à leitura.
 A jornalista Denise Zaghetto,
 responsável pelo projeto, que
 esteve no Centro Cultural de Benfica pela primeira vez,
 se mostrou muito satisfeita com o trabalho realizado
 no espaço e pretende voltar mais vezes apresentando
 outros eventos.

A equipe do Jornal da TVE de Juiz de Fora também
 esteve presente registrando o acontecimento. Breve
 postaremos link do vídeo
 com matéria que foi ao ar no dia 31/10.

Denise Zaghetto e Vera Ribeiro

sábado, 29 de outubro de 2011

Entrevista para o MGTV 25 de outubro 2011

Profissão S.A. – Cresce o mercado de Economia Criativa no Brasil

Publicado em 25/10/2011 às 10:15
Por MGTV Panorama
de Juiz de Fora

Potencial do ramo é tão grande que já é possível ganhar dinheiro exclusivamente por meio da arte

O trabalho cultural, artístico e intelectual, ganha cada vez mais espaço no mercado e movimenta a economia do país. Já é possível ganhar dinheiro exclusivamente por meio da arte, criatividade e imaginação. E o potencial do ramo é tão grande que foi implementada, em janeiro deste ano, a Secretaria da Economia Criativa sob o comando do Ministério da Cultura.

Interpretar é um ofício que exige certo tempo de prática. Agora, ensinar as técnicas do teatro tem um retorno mais imediato. Em Juiz de Fora, o diretor de teatro Trajano Amaral e a atriz Natália Possas fazem parte de um grupo que desde abril dá oficinas de formação artística para turmas de várias idades. Em pouco tempo, o número de alunos já chega a 70. Pouco investimento somado ao interesse dos aprendizes é bom negócio na certa. Na aula para crianças a partir de oito anos, Sofia Molino, de dez, se diverte interpretando vários personagens com os colegas.

Eles fazem parte do setor de economia criativa, que cresce no país. Gente que ganha dinheiro apostando na gestão ou produção de serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, da criatividade e cultura.

Seja nos palcos, ou nas letras, as micro e pequenas empresas do setor e os empreendedores individuais chegam a ganhar até R$60 mil por ano. E empregam também: segundo o Ministério da Cultura, quase quatro milhões de pessoas trabalham em algum setor dessa economia criativa.

A advogada Vera Guedes há 30 anos começou a escrever poesias para crianças. Hoje, com oito participações em coletâneas e livros didáticos, um blog na internet e um livro independente, ela pensa em viver apenas de literatura. Um de seus poemas circula pela internet e já foi usado em escolas. A autora não cobrou por isso, diz que publicar mil exemplares custa em média R$7 mil e com outros nove projetos na gaveta, uma dificuldade é fazer o contrato com uma editora.

Mas se por um lado o potencial da criatividade e do intelecto rende bons negócios, o outro lado dessa história mostra que é preciso insistência para conquistar mercado e mostrar que é possível viver fazendo arte.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

FUNDAÇÃO DA PRIMEIRA PARÓQUIA DO BEATO JOÃO PAULO II NO BRASIL

Olá meus amiguinhos!
É com grande alegria que comunico à todos os meus leitores que no dia 22 de outubro, às 18:00 horas será celebrada pelo Arcebispo de Juiz de Fora - MG, a Missa de fundação da Primeira Paróquia do Beato João Paulo II no Brasil e é a Paróquia a qual pertenço.
Quem conhece o meu blog, já deve ter lido na lateral direita a Oração ao Beato João Paulo II que escrevi, tenho certeza, que por inspiração Divina. Através desta Oração, aprovada pelo Arcebispo de minha cidade no ano de 2008, recebi uma grande graça, que foi a cura do meu marido que esteve em coma por trinta dias, desenganado pelos médicos. Hoje ele está completamente curado e sem qualquer sequela. Deus é Maravilhoso!
A Missa será transmitida pela Canção Nova, ao vivo. Participem!
Abraços carinhosos!
Vera Ribeiro Guedes

quarta-feira, 30 de março de 2011

VAGA-LUME

Voa... Voa... Vaga-lume,

De bumbum iluminado;
Das rosas, sente o perfume,
Dos espinhos, toma cuidado!

Voa... Voa... Vaga-lume,
Ilumina a noite escura,
Como as estrelas que luzem,
No céu, ao redor da lua.

Vaga-lume eu queria,
Um dia poder te pegar,
Pro meu quarto te levaria,
Pra meus sonhos iluminar.

Vaga-lume pisca-pisca,
Como as árvores no Natal,
Toda a criança conquista,
Seu brilho é divinal!


terça-feira, 29 de março de 2011

RIACHINHO QUE CORRE, CORRE...

RIACHINHO QUE CORRE, CORRE...

SERÁ QUE CORRE DE ALGUÉM?
AO VER SUAS ÁGUAS BRILHANDO,
A LUA AS MARGENS DESENHANDO,
O ROSTO DO MEU BEM.

SERÁ QUE CORRE DE ALGUÉM?
DE UM AMOR QUE FOI EMBORA,
DA SAUDADE OU DO AGORA,
DA VERDADE OU DE NINGUÉM.

SERÁ QUE CORRE DE ALGUÉM?
DA AMADA QUE PARTIU,
DO AMOR QUE NÃO SURGIU,
DO CARINHO DO SEU BEM.

CORRE, CORRE, RIACHINHO!
DEIXA PARA TRÁS QUEM TE VIU.
AS ÁRVORES, O LUAR, O RANCHINHO,
NA QUEDA D'ÁGUA SUMIU.

quarta-feira, 23 de março de 2011

VAMOS SALVAR O PLANETA?

Era uma vez...
Não!
É hoje!!!

Nosso planeta pede socorro!

Os rios estão parando de correr.

As árvores choram, órfãs e estéreis;
estão doentes, enfraquecidas,
tossindo muito por causa da fumaça,

que invadiu a floresta,

em consequência das queimadas.

O barulho ensurdecedor das serras elétricas
assusta, afasta, enfraquece os animais.

O topo do planeta descongela;
os oceanos crescem;
a terra treme,
cidades são devastadas por ondas gigantes;
enchentes submergem casas, carros, pessoas.

É o caos!
E, não era uma vez...
Como nos contos de fadas.
É hoje!
É realidade.

Alerta, crianças!
Sinal vermelho...

 Mas, não se assustem,
ainda há tempo!
E, nessa luta, vocês são os super-heróis.

Reduzir... Reutilizar... Reciclar...
Conscientizar...
Eis a solução.

Vistam seus uniformes!

Não precisa de super-poderes.
É só acreditar!

segunda-feira, 21 de março de 2011

COELHINHO DA PÁSCOA


DONA COELHA E SEUS FILHOTES,
MORAVAM EM UMA TOCA,
NO MEIO DA FLORESTA.

PAPAI COELHO ERA TRABALHADOR
E, NA ÉPOCA DA PÁSCOA,
O TRABALHO MULTIPLICAVA,
A FÁBRICA DE OVOS FUNCIONAVA
A TODO VAPOR.

AS ENCOMENDAS COMEÇAVAM A CHEGAR,
DE TODA A FLORESTA, DE TODO LUGAR.
OVOS DE VÁRIAS CORES E TAMANHOS
TODOS PARA EMBALAR.

ATÉ QUE ALGUÉM PERGUNTOU:
SERÁ SEU COELHO UM IMPOSTOR?
COELHOS NÃO BOTAM OVOS...

FORAM ATÉ PADRE ZECA, CORRENDO,
PERGUNTAR: - O QUE ESTAVA ACONTECENDO?

PADRE ZECA, MUITO AMOROSO,
EXPLICOU PARA TODA GENTE:
- É UM JEITO MUITO GOSTOSO,
DE SE COMEMORAR A PÁSCOA...
- DISSE ELE SABIAMENTE.

PÁSCOA É VIDA!
OS OVOS TRAZEM A VIDA...
POR ISSO ELES SÃO “SÍMBOLOS”
DESTA DATA TÃO QUERIDA.

COELHOS TÊM MUITOS FILHOS,
APESAR DE NÃO POR OVOS...
PORTANTO, TAMBÉM SÃO “SÍMBOLOS”
DA FERTILIDADE DOS POVOS.

TODOS ESCUTAVAM COM ATENÇÃO;
Imagem:  jesuscristo.name

ATÉ QUE ALGUÉM EXCLAMOU!
- NÃO É QUE O COELHO É ESPERTO!
DEU O PASSO CERTO.

COM SUAS ORELHAS COMPRIDAS
TAMBÉM OUVIU PADRE ZECA,
E FICOU FELIZ POR SER “SÍMBOLO”,
DE UMA DATA TÃO QUERIDA;
POIS JESUS VENCEU A MORTE...
PARA NOS DAR NOVA VIDA.


domingo, 30 de janeiro de 2011

NÃO PISE NA BARATA!

- OLHA A CASCA DA BARATA!
GRITOU A CRIANÇADA,
QUE PULAVA AMARELINHA,
DESENHADA NA CALÇADA.

- PISA NA BARATA!
É UM BICHO XEXELENTO,
POIS, VEIO DO ESGOTO,
COMO É NOJENTO!

POBRE DONA BARATINHA,
SÓ QUERIA SE DISTRAIR.
VER PULAR AMARELINHA
E A CRIANÇADA SORRIR.

MAS ALGUÉM LHE SOCORREU
E A TEMPO GRITOU:
- NÃO PISE NA BARATA, COITADA!
ELA NÃO TE MACHUCOU.

A NATUREZA É PERFEITA,
CADA UM TEM O SEU LUGAR.
NÃO DEVEMOS INTERROMPER,
A CADEIA ALIMENTAR.

sábado, 22 de janeiro de 2011

DIA DO SOLDADO


HERÓI VALENTE E BRAVO,
MARCHANDO VAI O SOLDADO,
COM SUAS BOTINAS ENGRAXADAS,
E SUA FARDA ENGOMADA.

DEFENDENDO NOSSA PÁTRIA,
COM IMENSA BRAVURA,
LEVANDO NOSSA BANDEIRA,
ORGULHOSO VAI À LUTA.

HERÓI BRAVO E VALENTE,
DEIXA TODA A SUA GENTE,
VAI LUTAR EM OUTRAS TERRAS,
TEMEROSO VAI PARA A GUERRA.

TEM FAMÍLIA O SOLDADO,
FICAM TODOS PREOCUPADOS,
COM A GUERRA A ENFRENTAR.
SERÁ QUE ELE IRÁ VOLTAR?
TALVEZ FIQUE POR LÁ...

E, NINGUÉM TERÁ ENTENDIDO,
QUE O HERÓI QUE DEU A VIDA,
PELA PÁTRIA TÃO QUERIDA,
É UM SOLDADO DESCONHECIDO.

SEU DIA É COMEMORADO.
CAXIAS TAMBÉM FOI UM BRAVO,
QUE LUTOU UM DIA POR NÓS.

MAS SE O MUNDO FOSSE DIFERENTE,
E A PAZ SUPERASSE A GUERRA,
O BRAVO SOLDADO VALENTE,
QUE MOREU EM LONGAS BATALHAS,
ESTARIA EM SUA TERRA,
COM TODA A SUA GENTE,
CULTIVANDO ROSAS, NO LUGAR DE ARMAS.

VERA RIBEIRO GUEDES

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ÍNDIA JACIARA, SEU POVO E SEU PRÍNCIPE (DIA DO ÍNDIO)


Jaciara era uma linda indiazinha, de cabelos negros como a noite, lisos, compridos, de lindas tranças enfeitadas com torçais coloridos. Seus olhos, também negros, brilhavam à luz do dia e faziam da indiazinha a mais bela filha da aldeia. Sua pele, além de queimada pelo sol, era avermelhada pelo urucum que tingia o corpo em dia de festa. Colares de contas, tangas de penas de aves coloridas completavam seu visual, tornando-a ainda mais bela.

Jaciara era feliz, corria pela mata, colhendo flores para enfeitar a oca, sua casa, feita de pau a pique e coberta de palha. Às vezes ajudava os outros índios na caça; outras, nadava no rio, ou navegava em canoas, pescando peixes frescos para o almoço, que era servido acompanhado de mandioca, batata-doce e outras raízes.

A mata tinha seus perigos, mas Jaciara estava acostumada. Sua Tribo não conhecia, ainda, a chamada civilização. Viviam livres e possuíam tesouros incalculáveis: a própria natureza.

Jaciara cresceu e sua beleza era cada vez maior. Encantava todo o povo da tribo, que nas noites de lua cheia, dançava ao redor da fogueira, agradecendo ao deus Tupã, pelo sol e pela chuva. O Pajé coordenava a festa e possuía uma grande quantidade de ervas que recolhia na mata, que serviam de remédio para curar todos os males da tribo: de mordida de mosquito à picada de cobra, pois não existiam médicos, nem hospitais, mas a natureza é sábia.

Um belo dia, em uma das trilhas que Jaciara costumava percorrer, surgiu um jovem, de pele muito alva, cabelos claros, olhos verdes como a mata. Seu nome era Pedro e havia se perdido do grupo de estudantes que, em excursão, caminhava pelas trilhas da floresta. Pedro havia ficado para trás, pois, encantou-se com o Mico-Leão-Dourado, que encontrou e voltou para vê-lo de perto.

Muito cansado, com fome, com frio e muito medo, Pedro chegou à Tribo, nunca antes visitada por outros povos.

Os índios se assustaram... Armaram-se, com seus arcos e flechas e, de tacape na mão, o Cacique, que era o chefe da Tribo, foi ao encontro do rapaz que tremia de medo.

Ao vê-lo tão fragilizado, o Cacique ordenou aos demais que se desarmassem. Não havia perigo e falou em sua linguagem Tupi-Guarani: “- Homem branco está com fome”.

De longe, Jaciara o observava. Não havia na Tribo índio mais bonito do que ele. Apaixonou-se à primeira vista e sonhou com seu grande amor.

Pedro também a viu e não pôde deixar de notar sua beleza – “Como ela é linda!” – pensava.

Foi um custo para conseguir se comunicar e contar aos índios, através de gestos, como se perdera na mata. Mas foi muito bem recebido pela Tribo e ficou por lá alguns dias, até se recuperar do susto.

Aprendeu a fazer cerâmica e artesanato, a caçar e a pescar. Pintou seu corpo em dia de festa. E o olhar de Jaciara sempre se encontrava com o dele.

Os dois jovens mal conseguiam trocar algumas palavras, mas já conheciam o sinal do coração e sabiam o final desta história: estariam eternamente apaixonados.

Porém a Tribo era muito distante da civilização e Pedro sabia que a realidade de sua amada era muito diferente da dele. Jaciara jamais se acostumaria em sua selva de pedras e ele, por sua vez, não poderia viver longe da cidade, de seus amigos, de sua família, que já deveriam estar muito preocupados com o seu desaparecimento.

E chegou o dia da partida. Jaciara deu um longo beijo em seu príncipe, que prometeu voltar. Agradeceu a todos a acolhida que tivera e os dias felizes que passara na Tribo e prometeu não contar a ninguém sobre o paraíso descoberto, para que a civilização não tentasse destruir a paz e a pureza daquele lugar. Os índios o acompanharam na trilha e ensinaram o caminho de volta, mas, em seu coração, uma tristeza se instalara: o sorriso de Jaciara não sairia jamais do seu pensamento.

De volta à cidade, desejou nunca ter entrado na mata e conhecido a paz e a tranqüilidade daquele povo simples, sábio e sincero.

Tentou voltar, mas não conseguiu. Não achava mais a trilha que o levou. Como num passe de mágica, a mata cobriu seu rastro e seu sonho de amor ficou para trás. Na Tribo, Jaciara chorava escondida.

Os anos se passaram... Cada um viveu sua história... Até que um dia, a civilização conheceu a Tribo, o desmatamento levou o homem branco até lá e destruíram a paz do povo de Jaciara. Trocaram seus costumes. Vestiram neles roupas feitas de tecido; conheceram, o rádio, a televisão, o computador... A violência... O egoísmo... A luta pela terra... A destruição da natureza... E as trilhas da mata, transformadas em estradas, trouxeram Pedro até Jaciara, que, apesar dos anos, continuava bela, com seus longos cabelos negros e seu sorriso inocente.

Não disseram nada um ao outro, apenas sorriram.

Pedro lutou bravamente, ao lado de sua amada, na defesa de seu povo, pela posse de suas terras. E, em uma dessas violentas e injustas batalhas, morreram de mãos dadas, e, neste lugar, nasceram duas lindas e desconhecidas flores, completamente diferentes uma da outra, mas com o mesmo perfume: O Perfume do Amor.

VERA RIBEIRO GUEDES
ILUSTRAÇÃO: MARCELO MANHÃES