COMUNIDADE DOS SONHOS

COMUNIDADE DOS SONHOS
Uma reescrita atualizada do Livro Os Sonhos da Favela

A Lagarta e a Borboleta

A Lagarta e a Borboleta

SEJAM BEM-VINDOS!

Este é um blog educativo. Minha intenção é postar meus projetos de literatura infantil, em verso e prosa, para ajudar pais e professores na educação de nossas crianças.



Todos os textos aqui publicados são de minha autoria e estão devidamente registrados no EDA da Biblioteca Nacional.



RESPEITEM OS DIREITOS AUTORAIS!



Possuo três livros publicados: o primeiro com o Patrocínio da Prefeitura de Juiz de Fora, intitulado "Os Sonhos da Favela",
é um paradidático pré-adolescente que aborda temas como violência, drogas, gravidez adolescente, oportunidades e decisões. o segundo pela Editora Uirapuru, intitulado "As cores do Meu Brasil" é um livro infantil que conta a história da diversidade do nosso Brasil dando ênfase à cultura Afro-brasileira, e A Lagarta e a Borboleta, que é o poema mais lido do blog.

Saudações literárias.


Vera Ribeiro Guedes.





OS SONHOS DA FAVELA

OS SONHOS DA FAVELA
TRABALHO REALIZADO PELOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL HENRIQUE JOSÉ DE SOUZA - JUIZ DE FORA - MG

AS CORES DO MEU BRASIL

AS CORES DO MEU BRASIL
Livro infantil de cultura afro-brasileira

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A LAGARTA E A BORBOLETA (METAMORFOSE)

OLHEM SÓ QUE LEGAL! PESQUISANDO NO GOOGLE, ENCONTREI ESTE MEU POEMA, QUE FOI UM DOS PRIMEIROS DO BLOG, NO PORTAL DO PROFESSOR DO MEC: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20306
TAMBÉM NO SITE DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO RIO GRANDE DE SUL: http://www.ivoti.rs.gov.br/semec/index.php?idTela=4&idNoticia=433
Bem como em outros sites. Fiquei muito feliz! É prova que o texto que é o mais acessado em minha escrivaninha do Recanto das Letras, tem algum valor.

Era uma vez...

Uma lagarta envergonhada,
Que pelo chão se rastejava,
E todo mundo debochava:

Que lagarta desengonçada,
Feia e maltratada!
Ninguém dela gostava,
As pessoas, ela assustava.

Pobre Dona Lagarta...
Muito triste ficou,
E sentindo-se desprezada,
Em um casulo se fechou.

E assim...
Passaram-se os dias,
Ninguém sua falta sentia,
Até que em belo cenário,
Enquanto o sol, a vida aquecia,
E a rosa, o jardim floria,
Em um galho pendurado,
O casulo se abria.

E uma linda borboleta,
De asas bem coloridas,
O casulo deixou,
Alegrando nossa vida.

E todos viram o milagre,
Que a natureza preparou,
A feia e envergonhada lagarta,
Na borboleta se transformou.

Já não era desengonçada,
Mas, linda e cheia de graça,
E a todos superou.

Pois não mais se rastejava,
Pelo contrário, voava,
O céu, enfim, conquistou.



VERA RIBEIRO GUEDES

domingo, 12 de setembro de 2010

O RIO QUE PAROU DE CORRER

O projeto "O RIO QUE PAROU DE CORRER" busca a concientização das crianças, da necessidade de mantermos nossos rios limpos e da importância do mesmo para nossa sobrevivência.
Este projeto foi apresentado no Festival Literário de Cataguases FELICA, abrindo a palestra dos biólogos da Vert Ambiental sobre o tema.
As crianças mostraram-se muito interessadas e também preocupadas com a preservação da natureza.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

OS SAPATINHOS DA CENTOPÉIA

Lá vai a centopéia,
cruzando seu caminho,
não pode comprar sapatos,
para proteger tantos pezinhos.

Coitada da centopéia!
No chão quente vai pisando.
Os seus pezinhos queimando.
Mas ninguém pode ajudar,
São muitos pés a calçar!

Mas alguém teve uma idéia,
e disse a centopéia:
Vai seguindo no caminho,
que você vai encontrar,
a vovó do Chapeuzinho,
ela sabe tricotar.

E lá se foi a centopéia!
Pulando pelo caminho,
saltando pontudas pedras,
que machucam seus pezinhos.

E quando chegou à casa,
da vovó de Chapeuzinho,
pediu a doce velhinha:
- Tricota uns sapatinhos?

E vovó muito boazinha,
e com muita alegria,
tricotou 100 sapatinhos,
que protegeram seus pezinhos.

Lá se vai a centopéia,
andando pelo caminho.
Com seus pezinhos protegidos,
pode andar devagarzinho.

ESTE POEMA, DE MINHA AUTORIA, FAZ PARTE DO LIVRO MATEMÁTICA 1 DE ÊNIO SILVEIRA E CLÁUDIO MARQUES - EDITORA MODERNA.


domingo, 16 de maio de 2010

O AVIADOR

Endereço da Imagem: http://www.baixaki.com.br/usuarios/imagens/wpapers/1842774-139468-200.jpg

Caio é um menino esperto.

Joga capoeira... Aprendeu com seu irmão.

Come cocada, feita por sua avó.

Descansa à sombra da jaqueira, no seu quintal;

foi seu avô quem plantou.

Toca tamborim como ninguém...

- “Vou ser mestre de bateria em uma escola de samba” – diz.

Na escola, é o primeiro da turma.

Gosta muito de ler e conhecer o mundo através dos livros.

Querido, por seus amigos,

Caio brinca com a turma durante o recreio.

Muito estudioso, quer ser aviador.

Vai sobrevoar a África...

Continente de onde veio seu bisavô.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A PRINCESINHA E O PIOLHO ESPERTO


Em um lindo Reino, repleto de flores coloridas, com rosas perfumadas e muitas margaridas, vivia uma linda princesinha, que não gostava de lavar a cabeça, nem de pentear seus longos cabelos. Sua mãe, a rainha, ficava muito triste, pois a bela princesinha estava ficando feia e descabelada.

Até que um dia, um piolho esperto notou a sujeira no cabelo embaraçado da princesinha e pensou: - “Belo lugar para viver, pois não serei incomodado, nem pela água, nem pelo sabão e muito menos por aquele chato pente de dentes afiados”.
E assim fez. Mudou-se com sua família para a cabeça da princesinha.
Quando se movimentavam, a menina quase morria de tanta coceira e começava a chorar, mas ninguém sabia o que estava acontecendo com ela.
O dia de seu aniversário estava chegando e a princesinha iria ser coroada. Seu pai, o Rei, encomendou uma linda coroa de ouro, coberta de pedras preciosas.
A princesinha estava muito feliz, mas nem assim deixou sua mãe lavar e pentear os seus cabelos. E, na hora da coroação, quando o rei colocou a coroa na cabeça da princesinha, a coroa saiu voando... voando... voando, cada vez mais alto, até sumir no céu.
Todos exclamaram admirados:
- “ É uma coroa mágica!”
O Rei deu ordens a todos do Reino que procurassem a coroa da princesa, prometendo um prêmio para quem a encontrasse.
Todo o Reino saiu à procura da coroa. Procura daqui... Procura dali... Até que chegaram a um outro reino distante com uma população minúscula.
Era o Reino dos piolhos!
Aí, descobriram que os piolhos, que viviam na cabeça da princesinha acharam a coroa tão bonita, que resolveram se unir e levá-la voando para o seu Reino. Para isso, pegaram carona em um grande pássaro.
A princesinha, assustada com toda essa história, aprendeu a lição. Sorte que não precisou raspar a cabeça! E passou a lavar e pentear os seus cabelos todos os dias.
Ficou muito bonita. Seus cabelos longos, agora, estão bem cuidados e sedosos.
Nunca mais os piolhos a incomodaram.
Seu pai, o Rei, mandou fazer uma nova coroa ainda mais bonita e todo o Reino compareceu à coroação da linda e penteada princesinha.
E os piolhos?
Estão por aí, procurando um outro cabelo sujo e despenteado onde possam morar.
Alguém viu?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O SAPO PULA... PULA...

O SAPO PULA... PULA...
DE PEDRA EM PEDRA ELE SALTA.
NO CÉU, A BRILHANTE LUA,
REFLETIDA NO RIO QUE PASSA.

COAXA O SAPO, COAXA...
É BELO O SEU COAXAR,
DE OLHO NA LINDA SAPA,
QUE COM ELE QUER NAMORAR.

CASARAM-SE A SAPA E O SAPO,
FIZERAM UMA GRANDE FESTA.
FORAM MUITOS OS CONVIDADOS,
DE TODA PARTE DA FLORESTA.

CRESCEU A FAMÍLIA DO SAPO,
NASCERAM MUITOS GIRINOS.
O SAPO INCHOU O PAPO,
ORGULHOSO DE SEUS FILHOS.

TRABALHA O SAPO, TRABALHA...
SEM TEMPO PRÁ DESCANSAR.
MUITOS INSETOS ELE CAÇA,
PARA A FAMÍLIA SUSTENTAR.

domingo, 21 de março de 2010

O ZUM... ZUM... ZUM... DA ABELHINHA


VOA... VOA... ABELHINHA,
BEBE O NECTAR DA FLORZINHA,
PARA O MELZINHO PREPARAR.
DEPOIS QUE TERMINAR,
VOCÊ JÁ PODE VOAR!

A RAINHA, NA COLMÉIA,
COM AS SUAS OPERÁRIAS
TRABALHAM, NOITE E DIA,
EM VOLTA DO FAVO DE MEL.
TÃO SAUDÁVEL... TÃO DOCINHO...
É ZUM... ZUM... ZUM... LÁ NO CÉU.

DA LARANJEIRA, DO EUCALÍPTO
OU DA BELA FLOR SILVESTRE,
DESTES OU DE QUALQUER TIPO,
O MEL, NOSSA SAÚDE PROTEJE.

VOA... VOA... ABELHINHA,
CONTINUA SEU TRABALHO,
PARA NÓS, TÃO NECESSÁRIO.
TÃO ÚTIL É A NOSSA AMIGUINHA!

quarta-feira, 17 de março de 2010

DONA MARGARIDA NO REINO DAS FLORES


Olá, sou Dona Margarida, uma linda florzinha, que vive em um reino distante, no meio de outras flores coloridas.

Aqui no meu reino, todos somos amigos. A rosa, o cravo, a violeta, a tulipa, e muitas outras espécies de flores que aqui vivem. Até o cacto espinhento, tem uma bonita flor. E, por falar em espinhos, a rosa, que é uma das mais belas e cheirosas, também se defende com eles.

Eu, Dona Margarida, sou toda branquinha, com miolinho amarelo. Minhas folhas são verdinhas e eu respiro por elas. Tenho caule e raiz. Minhas sementinhas espalham-se pela terra e aí nascem novas margaridas.

Os pássaros, às vezes, ajudam a levar minha espécie para outros reinos.

Para crescer, preciso de água e da luz do sol. Sol e chuva são o meu viver.

E agora, que vocês já me conhecem, por favor, quando me encontrarem, cuidem bem de mim.

sábado, 13 de março de 2010

DESEJOS DE CRIANÇA

Olá criança amiga!
Aqui quem fala é Mandarim,
Sua Fadinha mirim.

Que desejo quer realizar?
É só pedir, que eu vou tentar.
Minha varinha é divertida,
Costuma os pedidos trocar.

Certa vez, uma criança,
Contou-me um segredo,
Queria ganhar um brinquedo.
Mas, a tonta da varinha,
Deu a ela uma malinha,
Cheinha de percevejos.

Outro dia, uma amiguinha,
Desejou uma boneca,
E a varinha safadinha,
Deixou sua cozinha,
Repleta de pererecas.

Que varinha complicada!
Não sabe que é desastrada.
Nunca acerta nada.

Mas, desta vez será diferente,
Seu pedido ela entende,
Basta os olhos fechar,
Para seu sonho realizar.

Porque o que me pedes,
É muito especial;
Não é um simples presente,
Não é material.

É só um pouco de carinho,
Pois você se sente sozinho.
Seus pais estão sempre ausentes,
Queria que fosse diferente.

E a varinha saiu a procurar,
Papai e mamãe a trabalhar.
Estão sempre ocupados,
Têm contas a pagar.

Esquecem que seu filhinho,
Precisa de seu carinho;
Não importa os presentes,
Que eles possam comprar;

O que ele quer está ausente,
É um verdadeiro lar.
Desta vez, a varinha acertou!
Seus pais do trabalho voltaram,
Nunca mais brigaram,
E, lhe deram muito amor.


terça-feira, 9 de março de 2010

DONA MATEMÁTICA FOI À FESTA....

Hoje é aniversário da Carol!
Sua mãe uma linda festa preparou.
Com bolo, doces e presentes,
Que dos amiguinhos ganhou.

Carol muita coisa possuía, portanto,
Uns presentes somaram,
Outros multiplicaram,
Então, como era boazinha,
Deu alguns para a amiguinha,
Que nada tinha.
E assim, sua coleção dimunuiu,
Por que com alguém ela dividiu .

Matemática não é difícil,
É só saber contar,
Pegue lápis e papel
E vamos começar.

Como será que ela fez?

Carol tinha em seu armário,
3 lindos vestidinhos,
1 verde, 1 branco e 1 amarelinho.
Ganhou mais 2, bem bonitinhos:
1 azul e 1 vermelhinho.
Carol, agora, tem ao todo,
5 lindos vestidinhos.

Carol estava contente,
Com todos os seus presentes.
Mas, sua amiguinha,
Que não tinha nenhum brinquedo,
Estava muito tristonha,
Olhando e chupando o dedo.
Porém, Carol  ganhou
6 lindas bonequinhas,
como era boazinha,
deu 2 para a amiguinha.
E as duas a sorrir voltaram
E Carol feliz ficou,
Com as 4 bonecas que restaram.

 
É hora de cantar parabéns!
E o bolo distribuir,
Os 8 coleguinhas,
2 pedaços receberam;
Se não quiseram repetir,
16 pedaços comeram.

Os doces se dividiram,
80 doces para 8 convidados,
10 doces para cada um,
este foi o resultado.

E a festa foi muito boa,
Graças à Dona Matemática,
Que somou, multiplicou
E todo mundo gostou...

Deu até para dividir,
Sem ter que subtrair
A felicidade de Carol,
Que não parava de sorrir.

sexta-feira, 5 de março de 2010

O VALOR DA AMIZADE

- Olá Janjão! Qual é a boa notícia? - perguntou Claudinho ao ver Janjão sorrindo de felicidade.
- É aniversário do meu irmão e vai haver uma linda festa lá em casa esta noite. - respondeu Janjão.
- Aniversário do Zequinha?
- Não, é aniversário do Pedrinho.
- Convida-me para a festa? - implorou Claudinho.
- Não posso. O aniversário é dele e não meu. - respondeu Janjão, indo embora.

Claudinho ficou zangado.
Todos foram convidados.
O que fizera de errado?

Logo o Pedrinho, que era seu melhor amigo!

E começou a pensar...
... Sempre convidei o Pedrinho para as minhas festas de aniversário. Por que será que ele não quis me convidar?

- Manuela, você foi convidada para a festa do Pedrinho?
- Fui sim, Claudinho. Vou colocar o meu vestido novo e já comprei até um presente. - respondeu Manuela toda contente.

- É isso!... Um presente!...

Claudinho pensou rápido. Foi até o armarinho do seu Zé e comprou um belo carrinho para o Pedrinho. Embrulhou com todo cuidado em um papel de seda azul, e deu um lindo laço vermelho.

Foi chegando devagarzinho e disse:
- Pedrinho! Soube que hoje é seu aniversário e vim lhe trazer um presente.
- Obrigado Claudinho! Não precisava se preocupar! - respondeu Pedrinho; porém, virou-lhe as costas e, não convidou-lhe para a festa.

E Claudinho ficou muito triste... E foi para casa.

À noite, pela janela de seu apartamento, viu todas as crianças da rua indo para a festa. De lá tudo via, pois, morava no 4o andar, e a festa era na casa ao lado.
Tinha bola, algodão-doce, pipoca, cachorro-quente, sem contar o mágico e os palhaços que alegravam a criançada.

De repente... A campainha tocou... Foi abrir a porta e para sua surpresa, quem estava lá?
Era o Pedrinho, que com um grande sorriso lhe perguntou:
- Claudinho, você não vai à minha festa?
- Como, se você não me convidou? - respondeu Claudinho, muito triste.

E Pedrinho disse a ele:
- Desculpe Claudinho! Pensei que você não precisasse de convite; afinal, você é meu melhor amigo e, amigo de verdade faz parte da vida da gente! Convite é para os de fora. Amigos de verdade já são o próprio presente!

E Claudinho entendeu o recado.
Já havia sido convidado,
Mesmo sem ter convite.
Pois, a sincera amizade,
Dispensa formalidades.
E, abraçado ao Pedrinho, foi feliz para a festa.

terça-feira, 2 de março de 2010

A FADINHA JURUBIRA


Jurubira é uma linda fadinha, que vive na floresta. Possui um lindo par de asas cor-de-rosa, uma varinha na mão, e um lindo vestido colorido como o arco-íris.


Que linda é Jurubira!

Boazinha, a fadinha sempre se preocupava com todos os animais da floresta. Desde o Rei Leão, até o pequeno vaga-lume, que com suas luzinhas, sempre iluminava o caminho da fadinha.

Um dia, nasceu na floresta um lindo veadinho. Seu nome era Tito. Ele era muito engraçado. Tinha umas pernas muito compridas e, quando tentava andar, sempre se atrapalhava. E, Jurubira veio em seu auxílio; bastou um toque de sua varinha e pronto... Tito corria... corria... e saltitava.

O Rei Leão é o animal mais forte da floresta; não é à toa que ele é o Rei. Ele gostava muito de Jurubira. Dera-lhe até um título de “Fada Real”. Todas as vezes que seu reino estava em perigo, a fadinha Jurubira sempre ajudava.

E assim aconteceu... Um dia, um caçador malvado, entrou na floresta, armado. E começou a correr atrás dos animais. Primeiro foi seu Coelho, mas, como era esperto, deu uma volta no caçador, que se enrolou nas pernas e levou um baita tombo.

Mas, o caçador não desistiu, e foi atrás do pobre veadinho, que acabara de aprender a andar. Com o susto, Tito caiu e não conseguiu levantar. O caçador, então, apontou sua arma para Tito, que tremia de medo.

Foi quando todos os animais da floresta, em um lindo coro, chamaram por Jurubira.

O Rei Leão rosnava, os Sapos coaxavam, os Passarinhos cantavam e os Vaga-Lumes iluminavam o caminho de Jurubira, que, mais uma vez, com o toque de sua varinha, transformou a arma do caçador em uma linda flor.

O caçador ficou com muito medo, pois viu-se cercado por todos os animais da floresta, que queriam devorá-lo. Porém, a fadinha boazinha disse sabiamente: “- Deixem que ele se vá. Não devemos ser malvados como os que querem nos maltratar.”

E o caçador, agradecido, prometeu nunca mais voltar à floresta, para maltratar os animais.

VERA RIBEIRO GUEDES

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ANINHA MIMADINHA


ANINHA, MINHA VIZINHA,
É CHEIA DE VONTADE.
SUA MÃE É BOAZINHA.
E LHE DÁ MUITA LIBERDADE.

MAS, ANINHA NÃO APRENDEU,
A TER EDUCAÇÃO
E, PARA TODO MUNDO,
ELA FAZ MALCRIAÇÃO.

PUXA O CABELO DA PRIMA,
E TAMBÉM COSPE NO CHÃO,
RISCA A PAREDE COM TINTA,
NO IRMÃO, DÁ BELISCÃO.

ANINHA NÃO SEJA MALVADA!
PAPAI DO CÉU VAI BRIGAR.
ANINHA NÃO SEJA LEVADA!
DIZ A SUA BABÁ.

MAS DE NADA ADIANTA,
PODEM FALAR À VONTADE,
E, ANINHA NEM SE DÁ CONTA,
QUE NÃO TEM MAIS AMIZADE.

A ANINHA, MINHA VIZINHA,
É MIMADINHA E CHATINHA!
DIZEM SUAS COLEGUINHAS,
E DÃO UMA RISADINHA.

NINGUÉM QUER BRINCAR COM ELA,
ANINHA FICOU SOZINHA,
ATÉ A SUA BONECA,
FOI PARA A CASA DA VIZINHA.

E ANINHA FICOU TRISTE...
SEM NINGUÉM PARA BRINCAR,
ATÉ QUE UM DIA DESTES,
CONHECEU A GUIOMAR.

ERA UMA LINDA SENHORA,
MUITO CHEIA DE ATENÇÃO.
DISSE: - ANINHA NÃO CHORA!
E APRENDA ESSA LIÇÃO...

CRIANÇA BEM EDUCADA,
NÃO PODE SER MALVADA,
MESMO QUE SEJA LEVADA,
DEVE O ADULTO RESPEITAR,
E TAMBÉM AOS SEUS COLEGAS,
PARA SOZINHA NÃO FICAR...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

ATEIMOSIA DE MARCELINHO

MARCELINHO ERA LEVADO,
À SUA MÃE NÃO OBEDECIA.
PEDIA PARA NÃO CORRER,
E MAIS E MAIS ELE CORRIA.

CORRIA BRINCANDO DE PIQUE,
CORRIA DOS ANIMAIS,
CORRIA ATRÁS DOS AMIGOS,
ATÉ NÃO PODER MAIS.

UM DIA LEVOU UM TOMBO,
NA BEIRA DE UM BARRANCO,
QUEBROU O BRAÇO E A PERNA,
POR POUCO NÃO FICOU MANCO.

COITADO DO MARCELINHO!
SOZINHO EM SUA CAMA,
CHORAVA DE DOR E GEMIA,
ENQUANTO A CHUVA CAIA,
E ENCHIA A RUA DE LAMA.

OS AMIGOS O VISITARAM,
TROUXERAM BALA E BRINQUEDO.
COM PENA LHE PERGUNTARAM:
ESTÁ DOENDO O SEU DEDO?

MARCELINHO ATÉ QUE GOSTOU,
DA ATENÇÃO QUE TIVERA,
MAS, DEPOIS ELE CHOROU,
POIS OS AMIGOS FORAM EMBORA.
E AGORA?

NA CAMA ELE FICOU,
SEM PODER BRINCAR.
POR QUE FUI ME MACHUCAR?
MAMÃE BEM QUE AVISOU!

UM MÊS FICOU ENGESSADO,
PORÉM, APRENDEU UM BOCADO.
QUE À MÃE, AO PAI E À FAMÍLIA,
DEVE SEMPRE OBEDECER.
POIS SÓ QUEREM O SEU BEM,
E VÊ-LO SAUDÁVEL CRESCER.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A LIÇÃO DE DONA ARVORADA

DONA ARVORADA ESTÁ CHORANDO.
QUAL SERÁ O MOTIVO?
VI DOIS HOMENS ARRANCANDO,
O PINHEIRO, SEU AMIGO.

FUI FALAR COM DONA ARVORADA,
E ELA RESPONDEU ZANGADA.
ESTOU MUTO CHATEADA,
COM O BICHO CHAMADO HOMEM.

QUE DESTRÓI A NATUREZA,
PARA CONSEGUIR RIQUEZA.
PARECENDO NÃO SABER,
QUE PRECISA DELA PARA VIVER.

E EU DISSE A DONA ARVORADA,
SOU CRIANÇA E NADA ENTENDO.
PORQUE O HOMEM ACABA,
COM O MUNDO EM QUE VIVEMOS?

NÃO SEI CRIANÇA AMIGA,
TALVEZ SEJA A GANÂNCIA,
QUE VOCÊ NÃO ABRIGA,
EM SEU CORAÇÃO DE CRIANÇA.

MAS, APRENDA PARA NÃO ERRAR,
PORQUE VOCÊ JÁ VAI CRESCER,
NÃO SE DEVE ARRANCAR
ÁRVORES SEM PLANTAR,
POIS, SE A FLORESTA ACABAR,
O MUNDO VAI ADOECER.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A FORMIGA BARRIGUDA



CERTO DIA, AO MEIO DIA,
D. FORMIGA, QUE ERA ESGANADA,
FICOU COM UMA FOME DANADA.

D. FORMIGA! VÊ SE TE MANCA!
ESSA FOLHA É MUITO GRANDE
PARA O SEU TAMANHO.

CARREGÁ-LA NAS COSTAS É IMPOSSÍVEL,
MAS, D. FORMIGA QUE NÃO SE CANSA,
CORRE AO ENCONTRO DA TURMA.

UMA, DUAS, TRÊS.
TODAS DE UMA SÓ VEZ.
LEVARAM A IMENSA FOLHA PARA O FORMIGUEIRO
E FIZERAM UMA FESTA.

NO DIA SEGUINTE,
MUITO BARRIGUDA,
D. FORMIGA ACORDOU.

SE OLHOU NO ESPELHO,
VAIDOSA COMO ERA,
LEVOU UM BAITA SUSTO;
QUE BARRIGA ERA AQUELA?

TOMOU LOGO UM PURGANTE,
QUE HORROR!!!
MAS NUM INSTANTE,
VOLTOU A FICAR ELEGANTE.

E APRENDEU...

QUE A UNIÃO TUDO CONSEGUE,
ENTRETANTO, NÃO SE DEVE,
SER ESGANADA DEMAIS.

E, EM FESTA NO FORMIGUEIRO
NUNCA COMER COM EXAGERO,
SENÃO... ACABA PASSANDO MAL.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A FOFOCA DA CARLOTA

HOJE É DIA DE CIRCO.
PALHAÇO PIMPÃO ESTÁ SE ARRUMANDO,
A CRIANÇADA CHEGANDO,
PARA VER O PALHAÇO SORRIR.

MAS PIMPÃO ESTÁ TRISTE,
NÃO ACHA GRAÇA EM NADA,
E EM MEIO DA CRIANÇADA,
TEM QUE FAZER PALHAÇADA.

DONA CARLOTA, QUE GOSTA DE FOFOCA,
VIU A LÁGRIMA DE PIMPÃO.
CONTOU PARA TODO MUNDO
E ARRUMOU A CONFUSÃO.

O PALHAÇO NÃO PODE CHORAR,
DISSE DONA CARLOTA.
DEVE A CRIANÇA ALEGRAR
E CONTAR MUITA ANEDOTA.

E PIMPÃO FICOU MAIS TRISTE,
POIS PALHAÇO TEM SENTIMENTO,
E CARLOTA AINDA INSISTE
EM AUMENTAR SEU SOFRIMENTO.

NÃO SABE QUE A ALEGRIA
DO PALHAÇO ACABOU,
PORQUE NAQUELE DIA O CIRCO ELE DEIXOU.

ESTAVA VELHO E CANSADO
PARA O CIRCO ACOMPANHAR
E MUITO CHATEADO,
TEVE QUE SE APOSENTAR.

E A FOFOCA DA CARLOTA
CORTOU-LHE O CORAÇÃO.
MAS A CRIANÇADA EM SUA VOLTA,
ALEGROU O PALHAÇO PIMPÃO.

QUE VOLTOU A FAZER PALHAÇDA,
NAQUELE MESMO LUGAR.
E TODO DIA A CRIANÇADA
VINHA COM ELE CANTAR:

CARLOTA NÃO FAZ FOFOCA,
SENÃO VAI LAMBER SABÃO.
SEM OUVIR AS ANEDOTAS,
DO PALHAÇO PIMPÃO.

VERA RIBEIRO GUEDES

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

UMA TRISTE HISTÓRIA... A Droga é uma Droga!

CONHECI UM MENINO FELIZ!
CRESCEU SORRINDO AO MEU LADO.
BRINCAVA, CORRIA, SALTAVA.
MAS, UM DIA...
POR ALGUÉM FOI CONVIDADO,
A FUMAR UM BASEADO,
- “QUE NÃO FAZ MAL A NINGUÉM”
SÓ TRAZ UMA FALSA ALEGRIA,
QUE ELE NÃO CONHECIA;
MAS O QUE O COITADO NÃO SABIA,
E NINGUÉM TINHA EXPLICADO,
É QUE A TAL ALEGRIA,
DO PRIMEIRO BASEADO,
ERA APENAS UMA MENTIRA,
QUE NÃO TINHA VOLTA,
DE SAÍDA, NÃO TINHA PORTA.

E, EU VI AQUELE MENINO,
QUE ERA TÃO FELIZ,
NO ABISMO CAINDO,
E SEM NINGUÉM PARA LHE AJUDAR;
POIS, OS AMIGOS SE AFASTARAM,
E ELE SÓ SABIA BRIGAR.

ONDE ESTAVA A ALEGRIA?
E A TAL FELICIDADE?
DA ESCOLA SE DESPEDIA,
E EMPREGO NÃO CONSEGUIA.

FOI CRESCENDO MUITO DOENTE,
JÁ NÃO SABIA O QUE FAZIA,
SEUS PAIS FICARAM TRISTES,
E O LEVARAM PARA O HOSPITAL,
MAS, ERA MUITO TARDE,
NÃO CONSEGUIRAM CONTER O MAL.


A DROGA, SEU CÉREBRO DESTRUÍRA,
JÁ NÃO PENSAVA,
COM SEUS PRÓPRIOS PENSAMENTOS.
E VIVIA UM TORMENTO,
JÁ NÃO MAIS SE LIBERTAVA.

FOI MORRENDO AOS POUCOS...
E NO DIA DO SEU ENTERRO,
NÃO TINHA UM ÚNICO AMIGO,
A VELAR O SEU CORPO.
SÓ A FAMÍLIA ESTAVA AO SEU LADO.
POIS, O AMIGO QUE LHE DEU
O PRIMEIRO BASEADO,
TAMBÉM JÁ ESTAVA MORTO.


VERA RIBEIRO GUEDES

Esta poesia é parte integrante do livro "Os Sonhos da Favela", publicado em 2008, com o patrocínio da Lei Murilo Mendes - FUNALFA - JF, de minha autoria e ilustrações de Marcelo Manhães.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O LEÃO DESDENTADO

É DIA DE FESTA NA FLORESTA,
TODOS ESTAVAM CONTENTES.
O MACACO, O LEOPARDO,
ATÉ O LEÃO SEM DENTES.

MAS QUE PROBLEMA...
O LEÃO NÃO PODE COMER
BOLOS, DOCES, GULOSEIMAS,
FAZEM SEU ÚNICO DENTE DOER.

NÃO ADIANTA RECLAMAR,
E NEM CHORAR AGORA,
MANDEI OS DENTES ESCOVAR
E ELE NEM EM DEU BOLA.

DISSE DONA LEOA,
ZANGADA COM SEU LEÃO
MAS COMO É MUITO BOA,
ARRUMOU A SOLUÇÃO.

UMA DENTADURA COMPROU,
E O LEÃO A SORRIR VOLTOU.
FOI A FESTA DA FLORESTA,
MAS COMER NÃO AGUENTOU.

POIS O ÚNICO DENTE QUE TINHA,
COMEÇOU LOGO A DOER.
FOI CORRENDO AO DENTISTA,
PARA TARDE DEMAIS APRENDER.

QUE NO ALMOÇO E NO JANTAR
DEVE OS DENTES ESCOVAR.
PARA NÃO TER QUE ARRANCAR
E DESDENTADO FICAR.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

VAMOS CONTAR ATÉ DEZ!



UM GAROTO DEIXOU CAIR,
DOIS PEDAÇOS DE QUEIJO,
TRÊS CAMUNDONGOS A SORRIR,
QUERIAM LHE DAR QUATRO BEIJOS.

MAS O GAROTO COM MEDO,
CHAMOU SEUS CINCO AMIGOS,
JOCA, CAJU, MOLEJO,
CACAU E O GATO BANDIDO.

COITADOS DOS CAMUNDONGOS...
NÃO PUDERAM NEM SE EXPLICAR.
E CORRERAM, FEITO LOUCOS,
SEIS VOLTAS NO MESMO LUGAR.

MAS SETE CACHORROS VALENTES,
VIERAM EM SEU SOCORRO.
AOS GATOS, MOSTRARAM OS DENTES,
E ELES GRITARAM EM CORO.

MIAU! MIAU! MIAU!
ESTAMOS PASSANDO MAL!
OITO VEZES GRITARAM,
LOGO DEPOIS DESMAIARAM
E FORAM PARA O HOSPITAL.

E OS CAMUNDONGOS FELIZES,
PUDERAM SE EXPLICAR.
O GAROTO ENTENDEU
E VEIO SE DESCULPAR.

DEU NOVE PEDAÇOS DE QUEIJO,
TRÊS PARA CADA UM.
E ELES AUMENTARAM OS BEIJOS,
PARA DEZ, DE UM EM UM.

UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO, SEIS, SETE, OITO, NOVE, DEZ.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ALFABETIZANDO COM POESIA

TICO TICO, TECO TECO
Vem o trem da alegria,
Ensinar o ALFABETO.
a é uma bolinha,
que tem uma só perninha,
estou com pena da letrinha,
será que é manca a coitadinha?
b se acha bonito,
belo e bonachão,
não sabe que é esquisito,
pois, tem um barrigão.
c é uma curvinha,
casa se escreve com ela,
de paredes coloridas,
com portas e janelas.
d cortou o dedo,
doeu e ele chorou;
mamãe fez curativo,
deu beijinho e passou.
e elefante escreve.
de tromba bem comprida;
é um bicho muito grande,
mas, é amigo da formiga.
f foi à feira,
de frutas ele gosta;
com figo e framboesa,
fez uma linda torta.
g escreve guerra,
é uma letra muito estranha;
Pois, gostar também é dela,
como faz guerra, se ama?
h marca hora para tudo;
da escola, do almoço e do jantar.
A melhor hora do dia,
é a hora de brincar.
i foi à igreja,
e, começou a chover;
levou um pingo na cabeça,
não adiantou correr.
j estava com fome,
esperando o seu jantar,
correu para a janela,
para ver sua mãe chegar.
k kiwi verdinho,
de polpa deliciosa,
além de muito saudável,
é uma fruta bem gostosa.
l é rei na selva,
na floresta, ele é o bom;
o que é que se escreve com ela?
É a letra do leão.
m tem três perninhas;
para escrever, dá três voltinhas;
parece uma minhoquinha,
toda encolhidinha.
n é a letra do não,
que às vezes a mamãe diz;
por que você faz malcriação,
e ela não fica feliz.
o é tão redondinho,
parece um ovinho;
se quebrarmos ele ao meio,
será que nasce um pintinho?
p mantém a ordem,
ele é policial;
prender o ladrão ele pode,
e nos defender do mal.
q gosta muito de queijo,
queria comer sem parar;
quase caiu o queixo,
de tanto mastigar.
r andava na rua,
muito distraído,
quando viu um enorme rato,
se assustou e deu um grito.
s é muito sabido,
de saúde ele entende,
por isso come salada,
para não ficar doente.
t trouxe um tatu,
para a turma conhecer,
fez um grande tumulto,
todos queriam ver.
u é letra útil,
união assim começa;
unidos temos a força,
e não precisamos ter pressa.
v é a letra da verdade;
mentira não é legal.
É também da vaidade,
que às vezes faz muito mal.
w não sai do whatsapp,
conversando com seus amigos,
sua mãe ficou muito brava,
e o deixou de castigo.
x ficou doente,
tomou xarope na xícara;
estava com dor de dente,
e também dor de barriga.
y gosta do youtube
tem seus vídeos preferidos;
mas, na hora da leitura,
prefere um bom livro.
z é de nota zero,
que ninguém quer tirar,
mas, para ser o primeiro,
vai ter que estudar.


TICO, TICO, TECO, TECO
Passou o trem da alegria,
Ensinando o ALFABETO.

VERA RIBEIRO GUEDES

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A LAGARTA E A BORBOLETA - METAMORFOSE


Era uma vez...

Uma lagarta envergonhada,
Que pelo chão se rastejava,
E todo mundo debochava:



Que lagarta desengonçada,
Feia e maltratada!
Ninguém dela gostava,
Às pessoas, ela assustava.

Pobre Dona Lagarta...
Muito triste ficou,
E sentindo-se desprezada,
Em um casulo se fechou.


E assim...
Passaram-se os dias,
Ninguém sua falta sentia,
Até que em belo cenário,
Enquanto o sol, a vida aquecia,
E a rosa, o jardim floria,
Em um galho pendurado,
O casulo se abria.

E uma linda borboleta,
De asas bem coloridas,
O casulo deixou,
Alegrando nossa vida.


E todos viram o milagre,
Que a natureza preparou,
A feia e envergonhada lagarta,
Na borboleta se transformou.
Já não era desengonçada,
Mas, linda e cheia de graça,
E a todos superou.



Pois não mais se rastejava,
Pelo contrário, voava,
O céu, enfim, conquistou.



VERA RIBEIRO GUEDES


Fotos do trabalho realizado com as crianças da CEI - Vargem Grande no extremo sul de São Paulo.